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domingo, 1 de março de 2009

peço desculpa por estar a monopolizar. mas. há muito tempo que não lia um livro de 'rajada' como li hoje.

«The headache has passed. I'm hammering.
This business again with space. All the thoughts from last night haven't exactly made me less mortal. When the universe is ephemeral, one can easily feel that human existence is meaningless. Why should I do anything at all?
On the other hand it is tempting to try and make the best of it. I'm here, anyway. The imagination won't cope if I try to picture where I'd otherwise be.
I'm not ashamed about having thoughts like these. Maybe I should have them before. I don't know when people usually think about these kind of things. Some probably do it as early as age fifteen. I didn't. But I'm thinking about them now. And I'm not ashamed. The whole point of sitting in this flat is just so that I can have these kinds of thoughts. I hope things will get better when I am finished thinking. As a matter of fact there are quite a lot of things I do appreciate:

Hammering
Throwing
Sitting on the loo
Sun
Eating
Trees
Friendship
Beaches
Girls
Swans
Sleeping and dreaming and waking up
Having someone stroke my back (rare)
Music (All you need is love)
Children (Borre)
Water
Driving a car
Cycling

If only I had a feeling that things fit together and that everything will be all right in the end. It would be so good.»

Naïve. Super by Erlend Loe

sábado, 28 de fevereiro de 2009

pérolas efémeras?

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

a propósito.

Eu queria muito escrever um post. Um post como deve de ser. Mas a propósito desta semana e a propósito do efémero, falta-me a elasticidade dos dedos sobre a cruzada das palavras. A minha vontade é por si mesma francesa, aprendi-a algures entre um tempo que desconheço e já esqueci porventura a assiduidade dos verbos e da sua acentuação. A propósito do tempo. E a propósito da mudança. Entre efemeridades. As Mansfield vêm socorrer-nos de mordomia nestes dias acavalados em horas de Sol a mais. A maior parte das vezes não lhes reconheço o significado das letras, o que as torna menos decifráveis e mais imprescindíveis de ouvir. A beleza com que se confunde o regozijo daquela angústia miudinha, ou a simplicidade gasta entre a voz que rasga a corda e o nó. As Mansfield e a prescrição diurna de cidades-masmorras e vontades cansadas. E o efémero. Porque nada dura a não ser a vontade equinocial das estações. Não sei quem nos lê, tampouco importa. Não sei quem as ouve, será que importa? Antes de finalizar o post – recusando-me e acusando-me de melodramas dúbios, núbios e tíbios - depois de esclarecer que aprendi que nada rima com a palavra cinza - gostava de cometer uma proeza. A proeza de cair abruptamente e ininterruptamente, perpétuamente, em jeito de dinastia domingueira, ostentando os meus fatos de treino no passeio ao supermercado, depois de passear de mão dada com os nós dos dedos modestos de rugas, meses e histórias que não hei-de contar, fracturada e atravessada por uma pele nova que não a minha, a proeza de me distinguir do efémero num ensaio de amor que dure o que o tempo não pode engolir de tronco farto. E termino, em jeito íntimo de diário binário. Ansiando atopicamente necessidades enclausuradas em pequenas efemeridades, pois tá claro.


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009