quinta-feira, 20 de agosto de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
segurança social
we take their money
they take our youth
but their money is hardly theirs
and our youth
isn't no one else's
they take our youth
but their money is hardly theirs
and our youth
isn't no one else's
labels
blogofobia
lista de compras pós-crise circa 2046
\begin{alinhar}
O Duplo, Fiódor Dostoiévski
O Homem sem Qualidades, Robert Musil
O Ser e o Tempo, Martin Heidegger
Servidão Humana, Somerset Maugham
Margarita e o Mestre, Mikhail Bulgakov
O Coração das Trevas, Joseph Conrad
Confissões de uma Máscara, Yukio Mishima
Women as Lovers, Elfriede Jelinek
As Cidades Invisíveis, Italo Calvino
Cortina, Milan Kundera
\end{alinhar}
O Duplo, Fiódor Dostoiévski
O Homem sem Qualidades, Robert Musil
O Ser e o Tempo, Martin Heidegger
Servidão Humana, Somerset Maugham
Margarita e o Mestre, Mikhail Bulgakov
O Coração das Trevas, Joseph Conrad
Confissões de uma Máscara, Yukio Mishima
Women as Lovers, Elfriede Jelinek
As Cidades Invisíveis, Italo Calvino
Cortina, Milan Kundera
\end{alinhar}
labels
blogofobia
metade
Este blog tem fobia a blogs
à "blogoesfera", aos "bloggers"
E isso é um problema.
à "blogoesfera", aos "bloggers"
E isso é um problema.
labels
blogofobia
quarta-feira, 20 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
niilismo
Tenho já os olhos cansados de ver, os ouvidos já exaustos de ouvir, a cabeça tão cansada dos dilemas, das questões, e ainda a vida se atreve, impávida, a dançar à minha volta num zum-zum contínuo. Sou um rochedo erguido do solo. Quero ser inamovível.
Às pessoas em geral, ao colectivo, só há a disparar uma bala. Todos os dias no metro, nas ruas, em todo o lado atropelando-se, acotovelando-se, correndo de uns sítios a outros, relembrando-me, e a quem pára para ver, o quão desgastante é saber que nada disto é significante. O movimento não é significante. As tarefas não são significantes. Não são significantes as finanças ou os bancos. O trabalho ou os correios. Pelo colectivo uma bala gritaria indiferença. Sou um rochedo erguido do solo.
Sentar-me num telhado e saber que não param, que ninguém pára e que tudo tende a ganhar cada vez mais uma velocidade de luz.
No outro dia, uma menina de cinco anos apontava para um telefone fixo e perguntava o que era. Não sabia, nunca tinha visto. E eu vestida de cansaço, sei-me a envelhecer. As maiores palavras da vida vão perdendo o seu significado. Não há em 'liberdade' uma gota de 'esperança'. Não há em 'paz' um bocadinho de 'realidade'. Não há na 'memória', 'felicidade' alguma.
Neste festim esgotado, não há nada de novo. Sou inamovível.
Às pessoas em geral, ao colectivo, só há a disparar uma bala. Todos os dias no metro, nas ruas, em todo o lado atropelando-se, acotovelando-se, correndo de uns sítios a outros, relembrando-me, e a quem pára para ver, o quão desgastante é saber que nada disto é significante. O movimento não é significante. As tarefas não são significantes. Não são significantes as finanças ou os bancos. O trabalho ou os correios. Pelo colectivo uma bala gritaria indiferença. Sou um rochedo erguido do solo.
Sentar-me num telhado e saber que não param, que ninguém pára e que tudo tende a ganhar cada vez mais uma velocidade de luz.
No outro dia, uma menina de cinco anos apontava para um telefone fixo e perguntava o que era. Não sabia, nunca tinha visto. E eu vestida de cansaço, sei-me a envelhecer. As maiores palavras da vida vão perdendo o seu significado. Não há em 'liberdade' uma gota de 'esperança'. Não há em 'paz' um bocadinho de 'realidade'. Não há na 'memória', 'felicidade' alguma.
Neste festim esgotado, não há nada de novo. Sou inamovível.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
segunda-feira, 20 de abril de 2009
mitocôndrias do the trick.
Vou ser uma destemida e, esta semana, vou postar Pterodactyl. Não, não é uma songwriter, não, não é o equivalente a uma prescrição paleolítica de pílulas de controlo desafectivo. E sim, sou mesmo eu a postar. Pterodactyl é um limbo qualquer entre um potencial colectivo animal e ursos pardas que rugem no epicentro das guitarras - está tão na moda. São uns cínicos e selvagens, não se desusam naquele folclorismo emocional excessivo, fazem barulho como quem faz amor, trepam à velocidade da electricidade e caem redondos num sururu serpenteante e telegráfico. Os Pterodactyl, que ninguém se engane, são uma nova seita política, semi-anárquica e semi-aristocrática, não fazem qualquer sentido à obra de deus. Cobram à Heidi imposto móvel e admoestam-nos pelo nosso credo diário (you wish). Mas eles são tão cool, são como alpinistas perdidos em montanhas onde há pandas e linces que mudam de cor como os repteis de porte menor.
A percussão deste quarteto nova-iorquino pede exílio pelo nosso luto emocional. E eu, enterrada em tédio até ao osso mais baixo, necessito de um novo regime dietético. O corpo já não está habituado a estas patentes cools. Mas, suponhamos que hoje eu quero ser instintiva e apelar à minha natureza primitiva? Alimentar-me de ancestrais rústicos. Ninguém está a ver. É que as minhas mitocôndrias também dançam. Às vezes.
(E mesmo sem óculos do tamanho de crateras lunares, eu também posso ser cool. E uma vez que troquei os grizzly pela nadler, esta semana coiso. Embora me apetecesse muito postar uma songwriter)
terça-feira, 14 de abril de 2009
Imagine your whole self is filled with light
Tem mesmo que ser?
Eu que nem gostei muito do álbum.
Sai-se sempre desiludido quando se carrega expectativas imensas.
É díficil adaptarmos aquilo que esperamos das coisas à crua realidade.
Dentro de nós, uma amálgama de memórias e experiências marcadas, se torce e contorce até criar uma forma nova e única. Essa forma é o nosso filtro. Nosso e de mais ninguém. Se quisessemos explicar, não conseguiríamos fazer-nos entender. Só nós sabemos. Através desse filtro interagimos com o mundo em volta, reagindo e tomando decisões, alicerçando-nos, talvez inconscientemente, nas nossas experiências passadas. (Ficam registadas na carne e a carne arranja sempre forma de as chamar quando é o caso de algo semelhante se repetir.)
Quem se não nós sabe do momento em que ouvimos pela primeira o álbum 'Rid Of Me'? Quem se não nós saberá as circunstâncias em que nos encontrávamos ou o que fizemos a seguir. Quem se não nós compreenderá os sonhos que acalentavamos nessa altura, e a forma como esse ou outros álbuns, ou outras coisas sem ser álbuns, marcaram a nossa vida.
P. J. Harvey é amor e desculpa-se tudo quando há amor. Quase como se essa pessoa, por força divina, estivesse acima da nossa capacidade crítica, acima do nosso julgamento, acima da nossa escala de valores, acima de tudo. Como se dela nada fosse exigido por fé inabalável nas coisas que faz.
Ok, não é genial. Mas é melhor que dois dos anteriores ("Stories from the city, stories from the sea" e "Uh huh her"). E isso é bom sinal.
De resto, a performance vocal que o álbum oferece faz tremer os joelhos perante a ideia de a ver em palco.
Eu que nem gostei muito do álbum.
Sai-se sempre desiludido quando se carrega expectativas imensas.
É díficil adaptarmos aquilo que esperamos das coisas à crua realidade.
Dentro de nós, uma amálgama de memórias e experiências marcadas, se torce e contorce até criar uma forma nova e única. Essa forma é o nosso filtro. Nosso e de mais ninguém. Se quisessemos explicar, não conseguiríamos fazer-nos entender. Só nós sabemos. Através desse filtro interagimos com o mundo em volta, reagindo e tomando decisões, alicerçando-nos, talvez inconscientemente, nas nossas experiências passadas. (Ficam registadas na carne e a carne arranja sempre forma de as chamar quando é o caso de algo semelhante se repetir.)
Quem se não nós sabe do momento em que ouvimos pela primeira o álbum 'Rid Of Me'? Quem se não nós saberá as circunstâncias em que nos encontrávamos ou o que fizemos a seguir. Quem se não nós compreenderá os sonhos que acalentavamos nessa altura, e a forma como esse ou outros álbuns, ou outras coisas sem ser álbuns, marcaram a nossa vida.
P. J. Harvey é amor e desculpa-se tudo quando há amor. Quase como se essa pessoa, por força divina, estivesse acima da nossa capacidade crítica, acima do nosso julgamento, acima da nossa escala de valores, acima de tudo. Como se dela nada fosse exigido por fé inabalável nas coisas que faz.
Ok, não é genial. Mas é melhor que dois dos anteriores ("Stories from the city, stories from the sea" e "Uh huh her"). E isso é bom sinal.
De resto, a performance vocal que o álbum oferece faz tremer os joelhos perante a ideia de a ver em palco.
domingo, 12 de abril de 2009
domingos catárticos e a ocupação napoleónica da atópica enquanto a anisotrópica se reune com o guadiana. feliz ressureições binárias.
Por fim
pelo soalho do sótão
sobre os escombros da tua habitação
assistiremos juntos à erupção das estrelas.
De como as nuvens interestelares se contraem
pela morte de uma estrela vizinha.
De como os núcleos se fundem
o hidrogénio
o hélio
rezam uma luz intensa
por vezes
azul.
As estrelas colidem e explodem
sem complacência pela tua pequena morte
em supernovas
de ar e pó.
E a alegria é uma estrela demolida.
açoteia bonita em, Emparedada de Joana Serrado
e a bonita da Ora Cogan.
pelo soalho do sótão
sobre os escombros da tua habitação
assistiremos juntos à erupção das estrelas.
De como as nuvens interestelares se contraem
pela morte de uma estrela vizinha.
De como os núcleos se fundem
o hidrogénio
o hélio
rezam uma luz intensa
por vezes
azul.
As estrelas colidem e explodem
sem complacência pela tua pequena morte
em supernovas
de ar e pó.
E a alegria é uma estrela demolida.
açoteia bonita em, Emparedada de Joana Serrado
e a bonita da Ora Cogan.
sábado, 11 de abril de 2009
Yeasayer - Tightrope
So, you're wishing that you never did all
the embarrassing things you done?
And you wishing you could set it right,
and you wishing you could stay the night.
But there I go again.
Wishing never solved a problem.
If you wanna get big time,
go ahead and get, get big time.
So you think you can solve all your problems by yourself,
Nevermind nevermind nevermind nevermind.
And I think I can solve all my problems by myself,
Nevermind nevermind nevermind nevermind.
Oh, give and give and give it,
until you just can't give no more.
the embarrassing things you done?
And you wishing you could set it right,
and you wishing you could stay the night.
But there I go again.
Wishing never solved a problem.
If you wanna get big time,
go ahead and get, get big time.
So you think you can solve all your problems by yourself,
Nevermind nevermind nevermind nevermind.
And I think I can solve all my problems by myself,
Nevermind nevermind nevermind nevermind.
Oh, give and give and give it,
until you just can't give no more.
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